Muito além do ocupacional…
Esse título pode ter um complemento: “ou o papel dos ambulatórios nas empresas”.
Para muitos, falar em ambulatório numa empresa significa aquela pequena porta com os dizeres “serviço médico”. Pois bem, creio que o “serviço médico” das empresas se já não acabou, está com os dias contados. Hoje, gestores e colaboradores esperam que seus colegas do chamado “serviço médico” prestem um serviço que vá além do estabelecido pela legislação. Considerando que esta é uma das primeiras áreas que o colaborador acessa ao ingressar na empresa para fazer seu exame admissional, ela deve causar boa impressão pelo que pode oferecer além dos exames periódicos e do demissional.
Alguns acreditam que são esses apenas os serviços que devem constar no dia-a-dia desse “serviço médico”. E essas pessoas enganam-se. Felizmente. Investindo em bons profissionais, num ambiente agradável e, principalmente, ganhando a confiança de nossos colaboradores, podemos prestar um serviço de primeira necessidade, tanto no aspecto saúde quanto no social. Por meio desse novo contorno do “serviço médico” é possível dar início a uma série de ações que podem ajudar a empresa a lidar melhor com o benefício saúde – e não apenas para a saúde financeira dela, mas sobretudo no investimento na qualidade de vida do colaborador.
Abaixo, segue uma lista básica do que é possível fazer:
- Saber se nossos colaboradores estão sendo bem atendidos pela rede credenciada dos planos de saúde que oferecemos. Existe uma baixa percepção do valor desse benefício por parte dos funcionários. Eles só “acordam” para a importância desse benefício em momentos dolorosos. Medir essa satisfação desse atendimento ajuda a melhorar o benefício.
- Pode-se ajudar o colaborador a identificar um profissional médico mais adequado diante de sua queixa ou a de um familiar – o que evita toda uma romaria a inúmeros consultórios inutilmente, encarecendo o plano e o benefício.
- É possível minimizar um mal estar do dia-a-dia com um bom atendimento de enfermagem.
- Pode-se acompanhar um colaborador em situação de internação ou de seu dependente.
Enfim, mais do que cumprir a lei, podemos ouvir nosso colaborador e prestar um atendimento de excelência. Mas, para isso, temos de nos preparar e transformar o “serviço médico” num verdadeiro “espaço saúde”.
Dr Michel Daud Filho
Diretor de Saúde e Qualidade de Vida
VIVO
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